Cantadô, ô divagar
Seja humilde, não se assanhe
Vai tirar coco comigo
Duvido que você ganhe
Venha na sua soberba
Farei com que apanhe
Lhe corto em coco de martelo
Sem deixar que me arranhe
Num venha afobado
Chegue divagazim
Cantadô que se achá invencive
Pode se achegar a mim
Ei de dá-lhe uma cossa
Pra sair todo tortim
Enquanto ninguém desbancar
Cantarei meu coco assim
Meu coco é firme, meu coco é forte
Num tem, nunca teve, medo de nada
É prego batido, é madeira lascada
É aço rompendo, é ponta virada
Rasgando pra dentro, broca temperada
Cantadô segure a rima, sinta a potência dessa martelada
Nenhum comentário:
Postar um comentário