BALADA PRA UM FAROESTE SEM MOCINHOS


  Django teve um sonho estranho:

    Estava numa feira  no meio da Palestina, durante a Antiguidade quando, de repente (beira-mar, beira-mar bonito é a maré cheia, vejo o mar molhando a areia a areia lambendo o mar; é bonito de se olhar), ele ouve um pregador pronunciar:
-Aquele que nunca errou, nunca errou mesmo e meu pai saberá se for mentira, atire a primeira pedra!
DJango, mesmo sem saber de que se tratava a questão, não pensou 2 vezes, tacou um rebolo de barro cozido que foi bater e Geni cair no chão com a titela escorrendo sangue.
Jesus, indignado questionou:
-Mas DJango, tu nunca erraste?
-Desta distancia nunca, Seu Genésio!
    Acordou quase na hora do almoço e, naquela tarde no cabaré, ele avaliou bem a distancia, não se sentiu seguro da sua pontaria certeira e, além do mais, matar o outro é fácil; porém, matar a si mesmo necessita de muito mais coragem. Então, desengatilhou o badogue e resolveu não abater o corvo.

   
Próxima sessão, na corte. 

Qualquer semelhança com qualquer coisa, é maluquice, quem escreve merece a inimputabilidade pois tomou uns goles de cachaça a mais.

A GAROTA DO QUINTAL



Com uma flor na orelha esquerda
A garota repousava à sombra,
No quintal, por entre as frutíferas.
Meu pensamento navegava
Balançando com aquela rede.
E pra ela tudo era simples
Tão simples que, de certo, ignora
Que dentre tantos perfumes
Exalando dessa cena
Meus pulmões mais precisavam
Era embriagar-se do seu cheiro
Enquanto descobria o sabor
De todos os seus beijos.

THE END



No dia mais triste a ser recordado
Ficou definido e d-ef-i-n-i-ti-v-a-m-e-n-t-e
Decidido o fim
Adeus papo sério, DR informal (baby)
De mim pra mim
Nesse último momento
A sós comigo mesmo
E o seu esquecimento




ADEUS JACOBINA

O Vei Jacobina, pseudônimo de Valdemar Ramos Oliveira que faleceu essa semana no sertão da Bahia dend'os 93 anos que ia interar em julho...