A DANÇA DO CAXAMBU

Os negros bantos foram sequestrados e vendidos como escravos nos antigos reinos de Ndongo e do Kongo, onde hoje fica Angola, trazidos para o Brasil, trouxeram com eles o jongo que é uma das danças de umbigada (sendo, portanto, aparentado com o semba ou masemba de Angola),

A música e dança são características, com desafios improvisados com cantigas ou enigmas; o jongo, provavelmente, deriva do jogo de adivinhação angolano denominado jinongonongo.

Era dançado e cantado outrora com o acompanhamento de urucungo (arco musical banto que originou o atual berimbau), viola e pandeiro, além de três tambores consagrados, utilizados até os nossos dias, chamados de tambu ou Caxambu, o maior - que dá nome à manifestação em algumas regiões - candongueiro, o menor, e o tambor de fricção ngoma-puíta (uma espécie de cuíca muito grande

Os tambores artesanais feitos de tronco e pele de animal afinados a fogo, o Jongo era o ritmo mais tocado no alto das primeiras favelas, tendo sido uma das matrizes mais importantes que gerou o samba. Nas casas dos antigos sambistas e compositores de respeito da velha guarda das escolas de samba, haviam sempre rodas de Jongo. Do ritual de encanto entre jongueiros por meio de poesia de improviso a ser decifrada, surgiram os famosos versos de partido-alto e do samba de terreiro, que devem ser inventados na hora pelo improvisador e respondido pelo desafiante, uma herança clara das Rodas de Jongo.

A Casa do Jongo, no Morro da Serrinha em Madureira, é uma referencia do patrimônio imaterial carioca. Aberta diariamente, é a sede do Jongo da Serrinha.

DANÇANDO DEBOCHE E TAMBÉM TI-TI-TI

Não posso ter o orgulho de dizer que não fui envolvido pelo axé; axé, não, no início, era deboche e, eu acompanhei o primeiro show dos primórdios do axé foi com Chiclete com Banana e a Banda Salamandra na micareta de jacobina, isso eu tinha 12 anos, em 1983.
Então eu, (inocente garotinho) fui a shows, pulei muro de clubes e casas de show, fui para a rua, balancei atrás do trio na pipoca, dancei deboche (e também tititi, como Luiz Caldas e Paulinho Camaféu primeiramente batizaram. Até os 16 anos, já em Itaberaba, uma cidade mais influenciada pelo que acontecia em Salvador e essa onda era mais forte, mesmo já escutando Cantoria, Raul, A MPB meu pai sempre teve em casa, brega sacava também, e já estava ouvindo rock, com preferência pelas bandas de Metal, Zeppellin, Floyd e, de nacional Legião (1ª disco) e Camisa de Vênus era fã. Mas o som que era forte mesmo, era o deboche, deboche (a maluquete tá querendo),
Os discos de estreias de Luiz Caldas, Sarajane (que veio com 2 reggaes de Edson Gomes que era, então, desconhecido) e Chiclete com Banana agradaram os meus ouvidos, isso em 85. Em 86, Missinho já apareceu em carreira solo e fora do Chiclete e, para mim foi o ápice daquele movimento e, também, a sua morte.
As propostas sonoras apresentadas por Missinho, que começou tocando rock, nesse disco, não vingaram no axé que viria com a supremacia da indústria que foi formada em torno dele. Além daquela mistura que já se praticava no carnaval da Bahia, do forró e do xote, ritmos caribenhos como lambada, merengue, salsa e reggae, não tinha como não gostar e até hoje é o único disco daquela época que toca no meu streaming.
Em 86, estava concluindo o Fundamental no Colégio Estadual, no noturno, já tinha a fama de mau conduta e as famílias de respeito aconselhavam os filhos a não andarem comigo. Também era “liderança estudantil” e tinha uma parceira, colega de sala, inseparável nos rolês pela cidade, Cleide, uma gata, ex miss do carnaval 85, então
 “ Gata como é bom te ver, 
De novo na Bahia, 
Nesse reggae night quero ver você, 
Com toda essa alegria, 
Eu vou te levar no embalo Zulu
Reggae lá do Curuzú
Eu vou te levar para o batuque Ijexá;
Do alto do Gantois”  
Melô do Reggae Night, era nossa música e isto era lindo, ela mais linda ainda, como esquecer? Nem quero! Cantávamos o disco todo, acho que esse som nos uniam de forma que, éramos um grude só. Ela era “chocantemente demais”, Felinaaaaaa. E tinha Eu Quero É Botar Meu Bloco Na Rua. O disco foi o maior sucesso do ano na Bahia, em vendas e em execução, teve uns 6, 7 hits. Mas Missinho não “vingou” no mercado depois desse disco, e, enquanto o Chiclete com Banana galgava sucesso, fama e dinheiro ele continuou a carreira no circuito do forró pelo interior que é muito forte na Bahia e, nem sempre consegue colocar um Trio para tocar no Carnaval de Salvador.
No ano seguinte eu já não curtia esse tipo de música,  eu frequentei o Curuzu, a Casa Branca no Gantois e fiz questão de ir na Relojoaria Alfa-Ômega para conhecer um conterrâneo, o radialista e cantor Elias Alves que por muitos anos comandou um programa de 4 às 6 da manhã na Rádio Sociedade chamado Vamos Acordar Com A Sanfona E A Viola (O Verdadeiro Forró Sertanejo é Aqui!) Que vinha a ser o pai de Missinho.Na verdade, ele me disse, Elias havia nascido no distrito  do Serrote, hojea cidade de  Serrolândia.
 No ano seguinte fui assistir um ato do Movimento Negro e está lá Missinho cantando 
´Viva o negão, apartheid não, 
100 anos sem abolição”. 
Entendi porque não houve espaço para ele naquela nascente indústria do axé, ele estava cantando o que não agradava, nem os caras queriam vender. Mas ficou uma admiração pelo seu trabalho, por ele e saudades do seu pai, afinal cresci ouvindo-os.

OS 3 MENINOS DE PAPETE:: CÉSAR NASCIMENTO, ERASMO DIBEL E CARLINHOS VELOZ


por Hamilton Britto

Quando conheci o maravilhoso som do percussionista, cantor e compositor Maranhense, eu tinha uns 15 anos de idade, morava em Itaberaba, interior da Bahia, metade dos anos 80. E conheci, ao mesmo tempo, os discos: Bandeira de Aço, Planador e Berimbau e Percussão; Água de Coco ele já tinha lançado, mas só vim a conhecer anos depois.

Sua obra me foi apresentado ´por um amigo que era bancário e já tinha trabalhado em Imperatriz e Marabá por um banco estatal nordestino.

Fui fisgado de imediato por aquele som de matracas e pandeirões, os temas de Boi e do maranhão, até hoje escuto e gosto, bastante demais, de Papete, parece que quanto mais escuto, mais gosto.

E se passaram 8 anos entre eu ter escutado Papete pela primeira vez e migrar pra São Paulo, onde logo comprei Voz dos Arvoredos, Bela Mocidade, Rompendo Fogo  e Água de Coco, numa promoção  na Praça da República. Aquele era um tempo triste para o vinil, com o advento do CD, quase todo mundo achava que o disco tinha chegado ao fim; perdeu valor e preço. E disso eu me aproveitava para comprar aquelas novidades sonoras inacessíveis na Bahia.

Uma das delas, notei logo de cara,  a diversidade dos compositores gravados por esse José Ribamar e a qualidade também; nestes álbuns que comprei em SP me chamaram a atenção 3 compositores que  desconhecia e eram da "nova geração" maranhense que Papete dava voz no início dos 90. Em Bela Mocidade (1991) e Voz dos Arvoredos(1992) Erasmo Dibel comparecia com Primícias e Filhos da Precisão; César Nascimento com Reggae Sanfonado e Carlinhos Veloz em dueto com Papete  em Maracá/Curumim, destaque também pelos vocais lindamente colocados por ele nessa música, fiquei de queixo caído.

Esses 3 artistas ficaram marcados na minha memória e passei a procurar conhecer o trabalho deles; uma coisa ali, outra aqui, mas, sem internet era muito difícil, até que lá pelo ano de 98, trabalhei com um colega eletricista que era do Maranhão e conhecia aquele caldeirão musical muito bem. Ele me inteirou de quem era quem, das histórias, dificuldades, trabalho dos artistas e, como ele trabalhava cantando eu fui aprendendo um pouco mais sobre a música do Maranhão que, naquela época em Sampa estava em destaque, principalmente pela chegada da Tribo de Jah, que foi um fenômeno inicial com um trabalho de reggae muito bom.

Mais, escutar esses caras, demorou, somente nesse século que, pela internet foi aparecendo materiais sonoros produzidos por eles. É um trabalho interessante, moderno, pop, tem balanço, groove; une elementos da regionalidade maranhense, os ritmos nordestinos, MPB e as influências latinas, notadamente do som caribenho. As letras, que primeiro me chamou a atenção, são muito boas, 3 grandes poetas, 3 belas vozes

. Fazem um som inclusivo, sem elementos pejorativos. Muito boa a qualidade das gravações, os músicos acompanhantes são muito bons, também.

Aqui estão representados por 1 disco de Carlinhos Veloz, 1 de César Nascimento e 1 que é fruto de um projeto conjunto dos 2, chamado Baião de 2.

Infelizmente, Erasmo Dibel ainda não consegui um LP para digitalizar nem consegui nas minhas pesquisas digitais, Tô na correria, fico devendo, mais vai um vídeo da música Filhos da Precisão gravada por ele no disco Sarará, muito bom, por sinal.










 

A LINGUA YORUBA


A LINGUA YORUBA
ÈKÓ YORUBA
Observações Iniciais
Esta apostilha adota as palavras Yoruba da forma como se escrevem e devem ser pronunciadas. Para melhor entendimento e boa leitura, dou abaixo algumas regras e recomendações.
A língua Yoruba é marcada por acentos em cima e embaixo das vogais, que servem pára dar o tom certo as palavras.
Acento agudo---(') indica que a entonação deve ser alta
Acento grave---(') indica queda na voz ela deve ser sempre grave
Sem acento indica tom médio (normal)
Til indica grafia antiga e a vogal tem o som dobrado
Nos antigos textos, o acento til (-) era usado para indicar uma vogal longa,
Ex. Na = Também, Hoje se escreve Naa
Foi abolido por revelar apenas o alongamento da vogal, omitindo o tom da pronúncia,
Wá -- vir, em lugar de Wáá
Wa -- nosso(a), em lugar de Waa
Wà -- existir, em lugar de Wàà
Ró -- pensar
Ro -- pingar
Rò -- soar
Okó -- enxada
Oko -- marido
Okò -- carro
Letras que se utilizam de acentuação embaixo: 0 - E e S.
acento em baixo das vogais abre o som da letra como em português Ex:
É igual a E
Ó igual a O
Obs: A acentuação embaixo das letra e variável e pode mudar de acordo com a editora.
Ex: Virgula (,) ponto final (.) um traço (-) mas a forma não muda o valor dele como acento.
O sinal embaixo das vogais O e E dão o som aberto. Sem ele, o som será fechado.
S adquire o som de X ou CH; sem o ponto terá o som original de S.
O ALFABETO
É composto de 25 letras, assim pronunciadas:
A------------------------------------------------a
B------------------------------------------------bi
D------------------------------------------------di
E------------------------------------------------e
É------------------------------------------------é
F------------------------------------------------fi
G------------------------------------------------gui
GB-----------------------------------------------gbi
H------------------------------------------------hi
I------------------------------------------------i
J------------------------------------------------dji
K------------------------------------------------ki
L------------------------------------------------li
M------------------------------------------------mi
N------------------------------------------------ni
O------------------------------------------------ô
O------------------------------------------------ó
P------------------------------------------------pi
R------------------------------------------------ri
S------------------------------------------------si
S------------------------------------------------Xi ou Chi
T------------------------------------------------ti
U------------------------------------------------u
W------------------------------------------------ui
Y------------------------------------------------ii
Não são usadas as letras: C Q X Z V.
VOGAIS
Vogais simples -- A - E - E - I - 0 - Q - U
Vogais nasais -- AN - EN - EN - IN - ON - ON - UN
As vogais nasais se utilizam da letra N para dar o som nasal,
sendo assim, que ela deve ser entendida.
Neste caso não como uma consoante mas como símbolo do som nasal.
A pronúncia de AN e ON é quase igual ON. Melhor dizendo, certas palavras são escritas coma vogal nasal AN, cuja pronúncia real é ON.
Obs: Os Yorubas sempre que tem uma terminação em AN costumam ler como ON
Ina -- lê-se -- Inon
Itan --lê-se -- Iton
PRONÚNCIA DAS LETRAS YORUBA
Todas as letras possuem um som próprio e único.
As letras A - B - F - I - L - M - T - U -- São pronunciadas como em nosso português.
A------------------------------------como em adulto
B------------------------------------como em boa
D------------------------------------como em Djalma
E------------------------------------como em Estado
E------------------------------------como em Expert
F------------------------------------como em Figo
G------------------------------------como em Gato
Gb-----------------------------------como em Água
H------------------------------------como em Arado
K------------------------------------como em Casado
M------------------------------------como em Muda
N------------------------------------como em Navio
L------------------------------------como em Lua
O------------------------------------como em Orlando
O------------------------------------como em Bota
P------------------------------------Tem o som especial ver abaixo
R------------------------------------como em Farofa
S------------------------------------como em Sempre
S------------------------------------como em Xisto
T------------------------------------como em Tatu
U------------------------------------como em Uva
GB -- Tem o som particular e tem de ser pronunciada com as duas letras juntas e não separadas.
Ex GB = Água ou Güido
A palavra AGBA = água ou Güido
G leia como em Garrafa. Nunca deve ser pronunciada com o som de J.
R nunca tem o som de RR como em Roupa
P tem o som de KP e deve ser lido junto. Ex: Qua Qué Qui Quo
Y-- tem o som de I Alongado.
A letra N, quando seguida de uma vogal, tem o som normal.
Colocada como prefixo de um verbo, muda o tempo do verbo e forma o gerúndio, indicando que a ação esta sendo realizada:
Ló -- ir Nló --- indo ...... lê-se Unló
Fé -- querer Nfé --- querendo....lê-se Unfé
Jé -- comer Njé --- comendo.....lê-se Unjé
O SUBSTANTIVO seguido de um possessivo tem a sua vogal final pronunciada de forma alongada:
Ex.: Iya mi -- Minha mãe, pronuncia-se, Iyaa mi
Iya Lode -- Minha mãe poderosa, pronuncia-se, Iyaa Lode
Não existem letras mudas: todas devem ser pronunciadas durante a leitura.
Acentuar todas as palavras na ultima silaba, respeitando os tons altos, médios e baixos.
Todas as palavras terminam em vogal, pura ou nasal.
Todo verbo começa com uma consoante.
A letra O, no final de uma frase, representa um adverbio indicativo de ênfase sobre o assunto. Em outros casos, é a repetição da vogal final
de um verbo que a antecede, pára formar, o pronome reflexivo da 3a pessoa do singular:
Ex.: Mo mo o
Eu o conheço ele.
Em alguns casos, quando ocorre uma elisão, a palavra pode ter a sua vogal desdobrada.
Essa regra é seguida por alguns autores, mas outros não procedem assim, sem que com isso se perca o sentido da palavra:
Ex.: Olorun Oloorun
Osala Osaala
Saudações e Cumprimentos:
É Kaarò ou É Kãrò ou Éku aró -----------Bom dia
É kaasan ou É kãsan ou É ku asan ------Boa tarde
É kale ou É ku alé ---------------------Boa noite
O Daaro ou O dãrò ----------------------Até manhã
O Daabó ou O dãbó ----------------------Até logo
Se alafia ni ? -------------------------Como vai ?
Se dada ni ? ---------------------------Como vai o Sr ?
Adupé-----------------------------------Obrigado
Pronomes:
Emi-------------------------Eu
Iwo-------------------------Tu/você
Oun-------------------------Ele/ela
Awa-------------------------Nós
Eyin------------------------Vós/vocês
Awon------------------------Eles/elas
Pronomes interrogativos:
Kini-----------------------O que é ?
Ewo------------------------Qual ?
Ki lode--------------------O que acontece ?
Nigbawo--------------------Quando ?
Elo------------------------Quanto ?
Elo ni---------------------Quanto é ?
Nibo-----------------------Onde ?
Nibo ni--------------------Onde é ?
Pronomes demonstrativos:
Eyi------------------------Este,esta,isto,isso
Iwònyi---------------------Estes, estas
Iyen-----------------------Este,essa,aquele,aquela,aquilo
Awónyén--------------------Esses,essas,aqueles,aquelas
Preposições:
Si-------------------------Para
Ati------------------------E
Pelu-----------------------Com
Expressões de tratamento:
Alagba---------------------Senhor
Iya------------------------Senhora/mãe
Baba-----------------------pai
BabaBaba-------------------Avô
Iyaiya---------------------Avó
As cores----------------------Awo
Vermelho-------------------Awo pupa
Branco--------------------- " funfun
Azul----------------------- " Ojuòrun
Cinza---------------------- " Euru
Verde---------------------- " Ewé
Laranja-------------------- " Osàn
Marron--------------------- " Pakó
Amarelo--------------------- " pupa rusurusu



PUTAMAYO RECORDS

A Gravadora e Selo Putamayo foi fundada por um colombiano, depois de já morando há mais de 25 anos nos EUA.
Após ver a Banda nigeriana Kotoja chamando a atenção das pessoas que passavam em frente ao Golden State Park em San Francisco, na Califórnia, ele decidiu fundar uma gravadora de World Music e a batizou com o nome do seu departamento natal na Colômbia,
Seu selo se notabilizou por apresentar compilações de WORLD MUSIC muito bem pesquisadas com destaque para as capas, todas feitas por Nicola Heindl, uma artista que usa elementos do folclore dos lugares pesquisados com uma linguagem moderna





OPERAÇÃO IVY - SKA HARD CORE




Certa vez disse que, embora meus escutadores tenham se iniciado nas cantigas e no baião do interior nordestino e que, também, ouço vários ritmos e estilos musicais de que já tomei conhecimento, minha predileção é pelo Ska e pelo Hard Core Punk. Predileção esta, despertada, primeiramente, pelo The Clash, depois de SANDINISTA! Das Bandas que vieram nesta esteira, sempre me fissurou essa, Operação Ivy; pela história, pela coerência, pela militância política de oposição ao capitalismo e, principalmente, pelo som que fizeram. É Ska pesado e Hard Core Pesadíssimo, misturado com um modo furioso de tocar.
Operation Ivy  foi formada em 87 na Califórnia,  teve seu nome inspirado na série Operation Ivy, um programa de testes nucleares em 1952. Foi uma das primeiras, depois do Clash,  a misturar os elementos do hardcore punk e ska, no que ficou conhecido como ska punk. A Banda teve uma carreira curta mas, inspirou muita gente que veio depois, tendo se tornado um ícone;.  São citados como influência direta de   bandas como Rancid e por exercer uma influência estilística duradoura sobre várias outras bandas.
As coisas estavam começando a ficar sérias e as pressões para entrar numa grande gravadora aumentavam cada vez mais e, a banda ormada por Jesse Michaels ( vocal ), Tim "Lint" Armstrong (guitarra , vocal), Matt "McCall" Freeman ( baixo , vocal) e Dave Mello ( bateria ), resolveu partir para outros projetos, muitos dos quais entre membros da formação original. Em 89, 2 meses após lançar seu único disco em carreira, anunciaram o seu fim.
E lá já se vão 30 anos em que eles seguem seus projetos, fazem uns sons de vez em quando, mas sempre se recusaram as turnês e álbuns caça nicas; entendem que, durante a sua existência, não reuniam. Nunca, mais de 2 mil pessoas nos shows e que, voltar agora com altas produções é descaracterizar a proposta que foi a Banda. Sinal de coerência, quase que extinto no mundo do rock, se é que já existiu.
E esta postura rende minha admiração adicional







LENDAS NEGRAS


 Lendas negras é um livro que  fascina de tanta magia e mistério E nos faz entrar na historia e  o seu autor  Júlio Emílio Braz e Salmo Dansa resgata essa herança esquecida ou premeditadamente ignorada, apresentando esse rico folclore.



















































ADEUS JACOBINA

O Vei Jacobina, pseudônimo de Valdemar Ramos Oliveira que faleceu essa semana no sertão da Bahia dend'os 93 anos que ia interar em julho...