Sempre apreciei
uma boa cachaça, de preferência destilada, artesanal, isso sendo pura.
Conforme seja,
como dizia Bira um colega de cachaça lá de Gongoji, num tendo a da preferência,
elejo outra que substitua e pode ser uma pinga de infusão com raiz; não
havendo, pode ser de casca; na terceira opção pode ser de folha.
Pois é, nunca
tive problemas com alcoolismo apesar de sempre apreciar cachaças boas e,
principalmente, tomá-las e frequentei pés de balcão bebendo pinga, trocando
ideias, jogando conversa fora, fazendo um dez com os amigos, essas coisas de
quem frequenta botequins.
Ultimamente, afastado
desses ambientes, me senti desestimulado a voltar com a implicância da
vigilância sanitária com as cachaças servidas com infusão pelos bares da
cidade. Essa arbitrariedade é, antes de tudo, uma discriminação que atende
a interesses da indústria de bebidas e as suas marcas globalizadas, pois o
combate não é ao álcool, é a um costume relacionado aos mais pobres; proíbem a
cachaça daqui para que bebam a whisky de fora.
Também favorece ao narcotráfico pois tira o
maluco do boteco pra fazer a cabeça na droga do momento por aqui, a cocaína; impedem
de consumir as folhas locais, para venderem as folhas que vem de fora.
Também vejo
falar que a eficiente polícia da região quase que acabou com o plantio da tal
maconha por aqui, mas a que vem prensada do Paraguai rola à solta custando o zói da cara;
reprimem a maconha daqui e os caras vendem a de fora.