COSSA DE COICE

Eis que  por fora tá boa a viola 
Se acha bateno uma grande bola
Por dentro é excremento
Um pão bolorento
Desandou a massa
Apodreceu o fermento 
Tá cheio de sarnas
Um cão lazarento
Não se faça de tonto
Que eu num tô  disatento
Nessa remandiola
Eu te arrebento
Eu vou passar, saia do caminho
A minha trincheira é de quiabento
Num pague de brabo,  te deixo mansinho 
A cossa é de coice tal qual um jumento

Repente valente
Tambor, tamborete
A cossa é de   coice 
Palavra é porrete
Versos que cortam mais  de que foice
Armado com eles ninguém me faz mal
Minha caneta é faça, peixeira
Afiado punhal

Nenhum comentário:

ADEUS JACOBINA

O Vei Jacobina, pseudônimo de Valdemar Ramos Oliveira que faleceu essa semana no sertão da Bahia dend'os 93 anos que ia interar em julho...