Eis que por fora tá boa a viola
Se acha bateno uma grande bola
Por dentro é excremento
Um pão bolorento
Desandou a massa
Apodreceu o fermento
Tá cheio de sarnas
Um cão lazarento
Não se faça de tonto
Que eu num tô disatento
Nessa remandiola
Eu te arrebento
Eu vou passar, saia do caminho
A minha trincheira é de quiabento
Num pague de brabo, te deixo mansinho
A cossa é de coice tal qual um jumento
Repente valente
Tambor, tamborete
A cossa é de coice
Palavra é porrete
Versos que cortam mais de que foice
Armado com eles ninguém me faz mal
Minha caneta é faça, peixeira
Afiado punhal
Nenhum comentário:
Postar um comentário