CARLOS MOURA ÁGUA DE CHEIRO




Carlos Moura, nasceu em Palmeira dos Índios, em 1950, por volta do início dos anos 70, já residindo em Maceió fez parte do conjunto "Os Bárbaros", em seguida integrou o grupo "Vento", e já compunha. Maceió ficou pequena para o seu talento e foi embora para o Rio de Janeiro, "virar artista", isso em 1980, seu primeiro LP, Reviravolta, lançado em 1980, não teve o destaque merecido, mas em 82 veio "Rosa de Sol” e a música “Minha Sereia” tornou-se um hino do verão nordestino e seu maior sucesso na carreira, e, ainda tinha "Rosa de Sol", "Beijo de Planeta", "Um Alô Pro Moraes" e "Sete Léguas de Saudade" bastantes tocadas naquele verão.
No ano seguinte, ele lançou Água de Cheiro, um trabalho mais maduro, mais elaborado e mais produzido que, se não fez tanto sucesso quanto o anterior, deu consistência a sua carreira e respeito ao seu trabalho. Particularmente, é o seu disco que mais curto, pois traz inovações do pop à temas regionais. A começar pela gravação de Cometa Mambembe de Carlos Pita, tornando-o um clássico da música regional. Embolada é um galope acelerado com um arranjo bem moderno. Rota Estelar e asa Delta são canções, mais suaves, intimistas. Rubi começa com um toque de Ijexá com uns metais dando seguimento, influência de Moraes, de quem ele era fã confesso. O Trio Elétrico e a Multidão, é um frevo agalopado, tipo carnaval baiano antes do axé. Água de Cheiro e Mal são xotes popeados. Em Brilho e Grandeza, ele retoma o tema do mar, natureza, numa levada bem legal. Choro Matuto finaliza o disco, um chorinho com arranjo de gafieira.

UM BOM DISCO QUE GOSTO MUITO.  

Abaixo, o link para baixar este LP





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