Graciliano Ramos foi preso durante o Estado Novo, mas o
motivo da prosão nãpo foi sua atividade literária, tampouco política, ele foi
preso por perseguição da autoridade policial da cidade alagoana, acho que
Palmeira dos Índios, onde Graça morava e lecionava; a acusação de ter
participado da Intetona de 35, foi
forjada. Tendo reprovado o filho (enteado, sobrinho, num lembro direito agora)
e não tendo cedido as pressões para rever seu veredito pedagógico, o autor de
Vidas Secas ficou 1 anos preso sem que nenhuma acusação formal lhe fiosse
feita.
Encurtando a história, na detenção ele escreveu um livro em
02 volumes que, mesmo com pressão do PCB para que não fosse publicado
postumamente. Um belo livro, estilisticamente falando, o cara era um mestre no
trato das palavras, secas, concisas mas bastante descritivas do cenário, das
pessoas e dos fatos,
Esse livro virou filme que assisti algumas vezes mas o
protagonista da película, segundo dizem, ex-militante do partido e ator global,
há tempos se tornou arauto das ideias reacionárias de forma nojenta,
Graça não merece ter sua história e sua imagem ligadas a essa
criatura abjeta, era um homem íntegro, honesto, preocupado com seu semelhante,
não compactuava com injustiças, denunciava as mazelas do povo nordestino, muito
diferente do senho avareza que não vale nem ser citado,
jamais assistirei ao filme
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