Aqui na Serrinha, no início do século, eu frequentava 3 points onde rolava a intera pra maconha e pro Corote, o Castelo de Greisco, o Big Bródi e o coió do Jovem.
O Jovem arranjou um 3 em 1 mas não tinha discos e eu, vendo aquela barreira de cachaceiros jogando conversa fora sem escutar um som e tendo radiola de bobeira, resolvi emprestar uns discos que ficaram por lá uns 5 anos e, quando precisei pegar o trecho os recebi todos de volta, não faltava um. E tudo conservado.
Neste lote tinha Flor do Xique Xique, Temucorda, João Lopes, César Barreto, Camisa de Vênus, Alceu e Geraldinho, Marcelo Nova, Raízes do Oelô, Tomalira, Edson Gomes, Raízes do Pelô, Alceu Valença, Papete, dentre outros que não lembro agora.
Mas, o disco preferido da galera era O Som Da Negadinha, Não Negai de Luiz Wagner, um disco de reggae e Olhos Vermelhos era a trilha daquele lote de vagas que, muito loucos saiam à rua cantando:
- Hey ô Marijuana, Hey ô Marijuana/ esses olhos vermelhos essa boca tão louca, muito louca....
Daquela turma uns 8 já morreram, 6 deles de cirrose; não perdemos nenhum pro corona. Uns 3 não bebem mais hoje em dia, nas a maioria tá na ativa ainda..
Eu também escapei e dei a triste notícia da morte de Luiz Wagner pra galera, o cara daquele disco e daquela música, maior tristeza.
Aqui na minha Quebrada o guitarreiro era considerado pela galera, foi conhecido e cantado
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