A pedra com que quebro meu licuri
Que nem aricum toda encarnada
É da cor da vermelha
O coco que foi catado já
foi juntado
E num desafio pego
parelha
Bate, bate, baticum da
pedra ritmo ritmado
Zuada diferente em cada
orelha
Acende o fogo dessa embolada
Cada casca de coco
quebrado faz vez de centelha
Licuri maduro caino do
ingaço no meio do mato
Tão doce que o doce mel
da própria abelha
Agua dos Calderão
salobra e cristalina
Quando o sol tá quente
ela o espelha
Palha cortada, trazida
e virada
Aqui no barraco é quem
serve de telha
A pedra com que quebro
meu licuri
Que nem aricum toda encarnada
É da cor da vermelha
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