A pitangueira fulorou
Manheceu na lua nova
Natureza em movimento
É vida que se renova
Divaga meu pensamento
Na batida da pedra tiro a prova
É na curva do gavião da foice
Que seu Tsiu pica o fumo
Depois de 2 baforadas
A conversa toma rumo
No fogo da sua cabeleira
Brilhante que nem seu olhar
É aonde a minha chama
Vai se alimentar
Licuri na caatinga é coco
Com coco se faz cocada
Além de se fazer o repente
A cocada é doce
Adoça a vida amarga
Quebra um pedaço no dente
Alivia o peso da carga
dibaxo desse sol quente
Beijei os seios dela
Imbaxo da cachoeira
Meio afoito, meio sem jeito
Saboreando e delirando
língua no bico do peito
Não pude conter, me apaixonei
Por uma moça, que já era, comprometida
Guardei isso pra mim, eu me calei
Fiquei na minha, não disse nada
Desde então, por mais ninguém me interessei.
Sempre que ela passa na minha rua
É lindo o seu vestido
Mais belo deve ser
ela nua
Os seus cabelos sobem
ao vento
Geram uma brisa
Que sopra no meu pensamento
Arreparo a parede
Sem saber o que dizer
Nem o tempo ou a distância
Conseguirão fazer
Não tem jeito nem maneira
Pra que possa
esquecer
Porque fui me
apaixonar
Por esse par de olhos
Amendoados, encantadores
Sem saber que me trariam
Tristezas e dissabores
A pitangueira fulorou
Manheceu na lua nova
Natureza em movimento
É vida que se renova
Divaga meu pensamento
Na batida da pedra tiro a prova
Que seu Tsiu pica o fumo
Depois de 2 baforadas
A conversa toma rumo
No fogo da sua cabeleira
Brilhante que nem seu olhar
É aonde a minha chama
Vai se alimentar
Licuri na caatinga é coco
Com coco se faz cocada
Além de se fazer o repente
A cocada é doce
Adoça a vida amarga
Quebra um pedaço no dente
Alivia o peso da carga
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