PROSIADO, O LIVRO

Don’ermina

Minha vó,

Caso a senhora me oiça

Me arranje um gole

Desse café cardiado

Forte e mal adoçado

Numa caneca de loiça

Pr’eu recordar os tempos idos

Onde era a boa idade

Só de lembrar dá saudade

Lambuzado de merenda

Comprano as coisas na venda

Tomei banho de rio

Iscundido mãe num viu   

É mintira seu Teroso

Bom é pão de Mantegoso

Nessas coisa de seu Tide

Num tem quem acredite

Meu cachorro Corante

Outro por nome Gigante

Terreiro que fica triste

Num tem galo que cante.

A panela tá cheinha

Carne frita com torresmo

Que dona Nega faz

-Come onça

Amanhã tem mais !

 

Voltano Ao Mourão Voltado



Andando pela vida

Passa o tempo, vem a idade

Se passa a mocidade

Encontro e despedida

Tanta coisa esquecida

Guarita, vigia e cão

Tratados na água e pão

Tinha chave e cadeado

Assim é mourão voltado

Assim é voltar mourão

 

Tinha chave e cadeado

Assim é mourão voltado

Assim é voltar mourão

 

 

Tinha cadeado e chave

Na certa também tramela

Pra libertar a donzela

Ache água que te lave

Num buraco que tu cave

Pra tirar o poeirão

Das quebradas do sertão

Onde teve hospedado

Assim é mourão voltado 

Assim é voltar mourão

 

Onde teve hospedado

Assim é mourão voltado

Assim é voltar mourão

 

 

Hospedado estava

Num lugar hospitaleiro

Nem precisou de dinheiro

Não ganhava nem gastava

Merendando mocotó e fava

Era muita distinção

Não queria vim mais não

Tava muito bem tratado

Assim é mourão voltado

Assim é voltar mourão

 

Tava muito bem tratado

Assim é mourão voltado

Assim é voltar mourão

Vida Seca



Falta d’água
sobra de mágoa,
só um gole de poesia
pr’aspludi essa tristeza.
Coro e osso late faminto,
meu cachorro na sombra
dos secos galhos
d’um velho e resistente
flamboyan.
Êta, vida seca.

Venoso

Rasguei o meu pulso
pra sentir o sangue quente
escorrer embriagado 
com teu calor.
Depois,
fiquei com frio,
o coração bateu
parecendo
lua minguando.
Tarde da noite,
os nervos expostos
à vontade de beber mais.
Então
estraçalhei,
de uma vez por todas,
as últimas veias 
e me dopei 
com o restante
daquele sangue
embriagado.........

Valintia



Cunheço  muito cabra

Da lingua faladêra

Que diz ser bom de tapa

Cabeçada/e capueira

E gosta de sair de brabo

Mas, mermo a onça tano morta

Tem medo de pegá no rabo

Agora, eu não, 

Cabra valente pra mulesta

Se num fô pr'eu  brincá

Tá acabada a festa

Se quisé virá difunto

Apareça e dê a testa

Pois quem atenta o brabo

Tá procurando é coice

E pescoço arribitado

Boto logo ele imbaxo 

Num só golpe de foice

Se num tão acriditano

Tenho fama no sertão

De uauá inté irecê

É só percurá sabê

Da surra que dei ne lampião

Que apesá de meu amigo

De jacobina saiu currido

Depois que lhe dei uns tapa

Por cima do pé-do-zuvido

Por ele fazê garapa

De me chamá de atrivido

Mas num fiquem pensano

Que ficamo de richa

Depois de passada a briga

Virgulino é meu parente

 De ruindade, de unha, carne e osso

Como ele nasci torto

Num aceito disaforo

-Calma minha gente

Num pricisam marcá carreira

Saí avexados da feira

Isso tudo é brincadeira

São astúcias d'um poeta

Adiscurpem a ozadia

-Num me tenham por perverso

Essa minha valintia

É pra combiná os verso



Touro sentado


Enterrem Meu Coração na Curva de Um Rio, o célebre livro de Dee Brown, que também foi retratado no cinema, tem como cenário a última e definitiva ofensiva branca sob o que restava de territórios indígenas; acertadas as disputas secessionistas com a vitória militar dos nortistas (yankees), a república branca apontou sua força bélica para os índios.
Lutas, rebeliões, cooptações, promessas e acordos nunca cumpridos. O "homem branco" nunca foi leal com os peles vermelhas e Touro Sentado não se curvou, nunca fugiu à luta e denunciava que as "negociações", as "reservas" acordadas eram termo de rendição. Ainda hoje é assim, homem branco em nome da classe dominante, trapaceia os peles vermelhas
A guerra com todos os seus riscos, ou sempre a paz da submissão, esse é o dilema dos índios e de toda a classe explorada pelo capital.

Quem Come H É Dona Braulina



     Nos idos dos anos 60, D. Braulina era a proprietária da ùnica pensão naquela pequena cidade do interior da Bahia. A lavoura de mamona e a estrada de ferro trouxeram desenvolvimento àquele lugar e mais pessoas passaram a frequentar a cidade. Querendo incrementar o negócio, reformou o velho casarão, mandou trazer mobília nova da capital e encomendou uma placa para o seu  reformado estabelecimento; a tarefa coube a Heitor, vaqueiro e pintor de paredes nas horas vagas e que tinha fama de "desenhador de letras" mas nunca tinha ido a escola, desenhava letras mas era analfabeto.
-Então ele tascou na placa:





   D. Braulina, que era muito boa nas conta mas também analfabeta , recebeu a placa e mandou Heitor mesmo apregá-la, desde então ficou o ditado:
"QUEM COME AGÁ É DONA BRAULINA


Por Dentro Das Coisas Riscadas À Fogo



Longe  É

Todo Lugar
Onde Não Possa
                     Estar
Perto De Você

Distante É

Aquilo Que,
Embora Próximo,
Não Sinta
Perto De Mim

Riscado Com Tinta Da Cor Do Fogo
Que Os Cabelos
De Uma Cabeça Em Chamas
Deixaram No Rastro
De Uma Devastação
E Se Foi

Mei’água



O duro, minha vó,

É quarar

Imbaxo de sol quente,

Ingomá de brasa,

Batê ropa na peda

E se acabá na fonte

Pra meus sinhô

Andá lorde,

"luxano" ás nossas

Custa.

Mantra Da Necessitada


- Tem 15 centavos?

 Repetia insistentemente:

 - Tem 15 centavos?

 Antes que eu chegasse àquele ponto de ônibus

 - Tem 15 centavos? 

E continuou após a minha saída

 - Tem 15 centavos?

 Não era grito, não era choro

 - Tem 15 centavos?

 Um jeito famélico de não dialogar

 - Tem 15 centavos?

 Uma quantia irrisória

 - Tem 15 centavos? 

Um gesto de piedade

 - Tem 15 centavos?

 Um ato caro aos indiferentes

 - Tem 15 centavos? 

Quem perdeu muito (na certa, obviamente, tudo!)

 Pedindo tão pouco 

- Tem 15 centavos?

 Monetariamente insignificante para a vida da cidade

 Que segue sem se importar


Mainha na net



Mainha tá logada

Mainha tem blog

Mainha faz suas coisas, 

Tá sempre ligada.

Mainha navega,

 Sempre que pode.

Inda tá no começo,

Ele inda tem com receio,

No mundo eletrônico

 Já tem endereço,

Já abriu uma conta,

 Tem seu e-mail.

Agora ele pode curtir, pode comentar

Pode responder, pode compartilhar

E, sendo preciso,

 Postar um recado,

Até mesmo,

O messenger ela  sabe usar

Laminal


A mais lírica das garotas,

Também é uma flor noturna 

Habita num jardim 

Mesmo sem machucar

Crava  espinhos

Dentro de mim.

Das feridas derivadas

Dessas noites sem fim

Escorre mel

Bebida doce,

Néctar de cauim.

Em unhas afiadas,

Destroços e pedaços

Que me foram arrancados

Em madrugadas passadas.





 

 

Intifada



A guerra havia começado, 

Iríamos seguir.

Fora de pauta,

Fugir.

Enfrentá-los?

-Necessário!

Era morrer;

Matar,

Caso contrário.

Encontro Imaginário Com A Repentista Feira Filha Na Ponte Do Massambão


Cara amiga cantadora 

que verseja das coisa da vida
lhe cumprimento ante esse povo
faiz pra gente um repente
mostra pra nois sua puisia
será que argum dia
apesá da dô que se sente
a gente vai tê aligria?


- Sei sê a muitho difíce
a alegria chegá
quanto mais plenamente
mas garanto que há
uma coisa que quem sente
é capaz de se alegrá
num me sinto impotente
sendo capaz de amar.


Fartura




Falta pouco

Pr’eu me fartar

Fartar-me-ei

Sem fardo

Nem enfarto.

Eu,

Nunca farto.

Entrevértebras

É inverno, Véspera da vitória.

Saio do Instituto Smolny,

Naquela noite escura

De outubro em Petrogrado,

Encontro o camarada Maiakóvsky,

Perturbadoras certezas, vento gelado

Dois bolcheviques caminhando, 

Futuro a decidir;

Assaltados pela dúvida do porvir:

Déspota cultuado

Ou crápula enforcado

Poderemos ser;

Num mausoléu enfeitado

Ou num poste pendurado

Haveremos de estar.

Paramos numa taberna

Pros últimos copeques gastar

Vodka, versos, revoluções

A PLENOS PULMÕES.


Disfazeno mote


- Cantadô que se achá invencive

Pode se achegá pra mim

Ei de le dá u’a surra

Pra saí todo tortim.


- Você me disse u’a coisa

Agora num é bem assim

Se num pode carregá de veiz

Pegue divagazin

Cantadô que se acha invencivi

Pode se achegá pra mim

Ei de le dá u’a surra

Pra saí todo tortim.



 


 

 




Ciará 


Um açude de poesia
pela rima chego lá
terra de mulher rendeira
é lá no ceará
cantador cabra da peste
canto pra vida ganhar
segurando a rima do coco
o verso não vai quebrá
onde tem bom violeiro
é lá no ceará
Vou fazer uma estrada
pro meu canto trafegá
e pela serra de santana
tal rodagem passará
ouço ser muito bonita
patativa viveu lá
repentista que nem ele
é lá no ceará
sei que um dia volto
é só as coisa  amilhorá
pego meus minino
levo pra passiá
boniteza que nem eles
é lá no ceará.

Cangaceiro


Sou mais brabo 

Que cascavel

Mais inquieto 

Que seu chocalho

Rastejo 

    Pra atacar

    Dou botes 

      Pra prosseguir

     Só me entrego,

Se morto.

Se vivo,

Sou cangaceiro

Das coisas que acredito.


Brincadeira De Menino


Vou Subir
A Serra
Pegar Mamona
De Guerra
Vou Brincar.
Vou Descer
A Serra
Distalar 

E Badogar
Até Acabar
Pra Depois
Voltar Pra Serra.

BALADA da prévia DESISTÊNCIA



Por alguns instantes 

Num desses rompantes

Pensei em falar

De uma vontade louca

De te beijar;

Que seja na boca

Deitado na cama

Mas se não me ama

Não vai dar certo

Sem nada concreto

Sairei de perto

Sem nada dizer 







Perspectivas Para Uma Noite De Amor


À noite, 

Quando todos estiverem dormindo

Faremos a nossa cama no chão.

Um travesseiro, uma coberta,

Uma esteira e um colchão.

Falaremos de nós

E do que o dia cala,

Estaremos a sós

No silêncio da sala.

Excitantes desejos

Esqueceremos as dores,

Envolvidos em beijos,

Juras de amores,

Pra emudecer

E murmurar

Um prazer

Que decerto não se esgotará

Nesta noite

Não morrerá

E já será meia-noite

Acordados estaremos

Fazendo amor, 

Amaremos.

Extasiados,

 Então

Estaremos; 

Saciados

Dormiremos.

Ah!

Abraçados.

Andorinha



Ela é uma andorinha

Tem aventureiras asas,
prefere voar sozinha 
bate sempre em retirada

Sem dizer aonde vai 
volta quando quer 
nunca diz aonde esteve 
quando mais a quero, sai
ilude-me 
desta vez é pra ficar 
esperando que mude

Finjo acreditar .
Verão, 
peço que fique 
neste verão, 
ela sempre diz: 
agora não. 
Veste a roupa, 
vejo-a voar
a espero, ansioso

Sem saber
quando voltará

Aboio De Retirante



Chapéu de couro, jaleco, Ê boi,

O sertão, uma saudade

O que se houve, se perdeu

Chapéu de couro, jaleco, Ê boi,

Perversa, grande cidade

O que se teve, esqueceu.

Chegado moço

Os restos das sobras

Último almoço,

Entalados na  garganta

Um gosto insosso.

Chapéu de couro, jaleco, Ê boi,

O sertão, uma saudade

O que se houve, se perdeu

Chapéu de couro, jaleco, Ê boi,

Perversa, grande cidade

O que se teve, esqueceu.




A Vorta Da Seca



A seca amedronta o sertão,
vai corrê todo mundo,
a cumeçá pelo homi
-passarim d'arribação.
Vai corrê todo mundo,
só fica as furmiga

E as bicha do chão.


A Janela Da História



(Ao meu pai,  um aficcionado pela história e pelos livros)


O Messias Caiu,   

O Deus Viking Caiu,

Cleópatra Caiu....

Mas, Ainda Faltam Os Faraós,

Os Reis Da Pérsia E Da Macedônia ,

Os Mandarins,

Os Senadores Romanos,

O Czar,

O Mocinho,

Os Sacerdotes Dos Templos,

Os Cavaleiros Da Távola Redonda , Os 12 Pares De França,

Os Deuses Do Olimpo

E Todos Os Que

Historicamente

Sempre Serviram Aos Senhores. Para,

Somente Então,

Spartacus Vencer.


P.s: em memória de Brecht nesses tempos cabulosos.


Hora Do Prazer




Andei correndo

atrás do tempo

até chegar em você.

Agora,

caminho e descanso,

não preciso mais correr.

Todo tempo

agora é nosso;

sem pressa,   nem aflição.

Descansa coração

agora é hora do

Pra.aaa......

.....prazer.............


Estereótipo Democrático



É ministro da secretaria,

já foi secretário d'um ministério

e também assessor parlamentar

após ter sido deputado suplente

em exercícios esporádicos;

estava sempre no "esquema"

tinha discursos inflamados

e negócios obscuros.

Com voto ou sem precisar dele,

estava sempre nas tetas institucionais

e tinha linha direta com o empresariado

e com a elite sindical.

Patrocina programas assistenciais em comunidades carentes;

tá sempre na mídia e na moda.

Quem?

Carapuça de autoridade

legalmente constituída

do Estado Democrático de Direito.

Eu, Tapuio


Nas águas do rio


Que banha o vale


Onde nasci,

Eu renasci

Sem me

renunciar.

Jogo Catimbado

( Enem Rativa Radiofônica De Futebol)



      Precisamente o relógio marca o tempo que se faz preciso e as voltas que o ponteiro dá marcam o pouco que ainda resta pro prazo virar finado. É grande a expectativa, sendo de igual intensidade a ansiedade e o stress da torcida estudantil que tenta conseguir os ingressos. Aproxima-se o final do jogo nas inscrições do ENEM 2013 e as inúmeras tentativas de inscrição deste humilde atleta que vos narra esbarram nas insistentes defesas do goleiro Inscrição Sendo Processada e na forte marcação do zagueiro Aguarde. Lembrando aqui que nesta transmissão trabalhamos sob os auspícios patrocinativo do competitivo, inteligente e baladeiro isotônico Chá de Cadeira, aquele que cura bronquite, solidão e choradeira; olhe lá o que você vai tomar, não use qualquer chá; marque um gol, não marque bobeira, só tome Chá de Cadeira, o original que bate legal (Chá-de-Ca-dei-ra-ra) informa o tempooooooooooooooooo: não se perca no tempo nem esquente o quengo, anote aí e veja se confere com o meu roscrofe aqui. Na fração do tempo, estamos localizados no ponto equivalente a aproximadamente 32 minutos de jogo no segundo tempo, comparativamente, se estivéssemos em uma partida de futebol, ou seja, percentual e aproximadamente, 87%, ou, ainda, fracionadamente, 7/8 do tempo regulamentar decorrido; não teremos acréscimos e a catimba do sistema não será acrescida. Este resultado desclassifica meu time e o deixa de fora da próxima fase desse campeonato. 

BORA HAMILTON!

O Que É Que Tu Quer Pilões?



O que é que tu quer Pilões?

-Pra fazer uma garapa,

quero 2 limões.

O que é que tu quer Pilões?

-Pra bater uma merenda,

quero 2 mamões.

O que é que tu quer Pilões?

- Uma menina bonita pra

unir 2 corações.

Vermes E Parasitas


Dá cadeia,

na lei deles, é cana certa

a idéia do roubo;

mas,

isso é figurativo.

Fiquem sabendo que

as leis são para serem aplicadas

em quem não as faz.

Ladrões,

os ladrões são eles;

usurpadores do suor

dos que trabalham

- mais-valia.

O lucro é um roubo!

Vermes,

pra nada servem,

só parasitam

e fazem leis

Sobre o Autor

 

    Nasci em 1970 em Jacobina, interior, norte baiano, à beira dum lajedo por onde escorria, temporariamente (quando chovia) e a poucos metros da margem esquerda do Rio do Ouro. Desce cedo desenvolvi o gosto pela leitura fomentado pelas publicações que painho sempre tinha em casa.  Enciclopédias, história, passando pela literatura, filosofia, científica, faroeste e palavras cruzadas, aos 8 anos já me lembro leitor. A música sempre foi presente no ambiente doméstico e nas ruas, onde frequentei desde menino brincando e trabalhando como vendedor das mais diversas mercadorias, nas feiras tive contato com os menestréis e cachaceiros me encantando pela cultura popular do sertão nordestino. Pelo rádio diversifiquei o conhecimento sobre diferentes estilos musicais.

A poesia e as rimas começaram em minha vida como companheiras de solidão de um menino pobre e sonhador nos longínquos anos 70; tímido não apresentava em público; eu era o meu público.

Saí de casa aos 17 anos e trabalhei em diversas funções e ocupações em diferentes lugares do país; herdei de meu pai a “sina” de “pião de trecho” (operário mambembe), eletricista, mecânico de freios, carpinteiro...Também fui professor de Mecânica Industrial na Rede Estadual em Curitiba. alguns relacionamentos pelo caminho e 2 filhos: André Lucas e Mighel Engels. Graduei em Tecnologia de Fabricação Mecânica no Paraná.

Esta publicação é o que posso chamar de Antologia Poética De Um Autor Jamais Publicado , portanto reúne textos produzidos em diversos momentos e estágios do meu viver; o que restou, o que me lembro, o que fiz recentemente.

Creio que tenha , em maior influência literária nesta brochura: :Brecht, Maiakovsky, Lima Barreto, Graciliano, Cipriano Barata, Lima Barreto, Inácio da Catingueira, Romano Mãe D´água, Zé Limeira, Gorky, Dostoievsky, Lucas Evangelista, Lucácks,  Carolina, A Palo Seco mais ou menos como traduz João Cabral e me repassou Belchior





 

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ADEUS JACOBINA

O Vei Jacobina, pseudônimo de Valdemar Ramos Oliveira que faleceu essa semana no sertão da Bahia dend'os 93 anos que ia interar em julho...