Entre 2017/2018, às vezes quando eu trabalhar à noite e morava na Vila Nhocunhê na ZL, eu descia no Parque Pedro II, subia pela Sê, passava pelo Largo da Faculdade, quebrava pelo Bandeira via Ouvidor e seguia de metrô no Anhangabaú. Num desses dias, subindo a Sê um morador de rua me chamou atenção, me perguntei por que motivos e, no reflexo, pronunciei afirmativamente em voz alta: CEARÁ!
Como não lembrar, Renilton foi meu ajudante quando trabalhei de eletricista na manutenção da TELESP no final dos anos 90. Ele me olhou, sei que me reconheceu, mas seguiu seu andar caminhante sem nada responder.
Impotente, acompanhei sua trajetória por alguns minutos, angustiado por não ter como ajudar aquele amigo
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