Um ensaio cipriota

Ao longo da história a pequena ilha de chipre tem sido palco de invasões e ocupações por parte de estrangeiros,desde os aques em XII a.c. vindos da grécia entre os séculos VII e I a.c. , fenícios, assírios, egípcíos e persas subjugaram e dominaram aquela ilha localizada estrategigamente no mar egeu e produtora de cobre.

 Esteve subjugada à Roma e, depois,  Bizâncio,  os Árabes a submeteram ao islã pors 300 anos até que Ricardo Coração de Leão a conquistou numa cruzada no século XII, seguiram-ze os Venezianos até que em 1751 quando caiu nas mãos do Império Turco-Otomanos. No século XIV, chegaram os ingleses e em 1959 ganharam autonomia tutorada por  Inglaterra  Turquia e Grécia daí seguiu-se uma disputa conturbada o que levou a divisão da ilha entre a parte norte somente reconhecida pela Turquia que ocupou militarmente e  grega também militarmente ocupada pela OTAN  que faz parte da União Européia e de onde vem a notícia de um possível calote ou, nos lacônicos comunicados do governo, um confisco sobre parte dos depósitos bancários.

Essa notícia deixou o "mercado" em polvorosa, o Chipre tem importância industrial e econômica irrelevante na economia européia, sua estratégica localização geográfica  a põe no centro entre os balcãs e o oriente petrolífero, uma "Sarajevo do mar"  espionagem, terroristas,mercenários, máfias, tráfico de armas, de drogas, de pessoas, de material nuclear e o que mais? Aquilo que é a razão de todas essas transações, o capital. Então é certo afirmar que lá também funciona uma " lavanderia" do capital, o sistema bancário de lá  gerencia atividades mafiosas dos grandes capitais mundiais, uma faceta do poder burguês

Um calote cipriota vai  estremecer capitais  ligados a  essa engrenagem  militar e econômica que funciona naquela ilha e eles estão espalhados ao redor do mundo ....

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