As aventuras de um grupo de ladrões e assassinos liderada violentamente por Caveirinha, talvez influenciados pelo manifesto de Hélio Oiticica em Cara de Cavalo (Seja Marginal, Seja Herói), a ação do grupo serve de fio condutor em sequências que exaltam ao jeto fora-da-lei de ser; regras e tabus são ignorados com deboche pra ilustrar o descontentamento daquela geração com o ambiente repressor da ditadura militar. A liberdade narrativa representava um radicalismo dispostos a romper os enunciados do Cinema Novo e trazia a periferia soteropolitana à cena
Álvaro Guimarães, falecido há 15 anos (2008) assina "Caveira, my Friend" mas é um filme colerivo, no espirito comunitário , coisa comum à época. Contam que Álvaro queimou uma cópia do filne na Praça dos Três Poderes em Brasília pra marcar seu protesto contra a Censura Federal. Inda bem que não era a única película existiam outras para que pudéssemos embarcar nessa vuagem telúrica
A Lauper Filmes, de Luiz Sérgio Person e Glauco Mirko Laurelli, co-produziu “Caveira My Friend” com Joaquim Guimarães e Orlando Senna. Parceria entre Bahia e São Paulo (sede da Lauper), que possibilitou a Glauko assinar a montagem.
Produção, Zé Américo; fotografia, Sérgio Maciel; montagem, Luiz Martins e Jovita Pereira Dias.
Elenco
Caveirinha, Baby Consuelo, Manoel Costa, Orlando Sena, Conceição Sena, Sônia Dias, Gessy Gessi, Nilda Spencer, Nonato Freire,
Trilha Sonora
Novos Baianos
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