Eu sou do cordel
De déu em déu
Registro meu versejar
A base do meu repente
Qualquer glosa que eu tente
No meu coco de embolar
Guarde eu na minha mente
Dígite no celular
Ou escreva no papel
De déu em déu
Janela do horizonte
Minha lavra bebe na Fonte
Dos romances de cordel
Inda era um minino
Comprava na mão de Dollino
Sobrenome Ferreira Aragão
Poeta de convicção
Sábio da inspiração
Rimas de caso pensado
Sem medo de coroné
Num plantou capim guiné
Pra boi abanar rabo
Intimidado não se calou
Foi à Brasília dizer
Na cara do ditador
Seu cara de viado que viu cachimguelê
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