Sou neto de vó,
Dona Nega
Cala-boca ne mim
Não chega!
Já morreu
E somente depois, nasceu
O menino rebelde de vó
Com orgulho, sou eu
Esquento o couro pro catimbó
No Terreiro de Dona Duminga
De onde vem a raiz
Aprendeno fazer mandinga
Assuntano o que Véia diz
Fecha o corpo desse minino
Contra faca, bala e mau olhado
Ensina os pontos do facão
Indoça as beiradas do seu coração
Alerta da traição
Não deixa fugir a razão
Faz ele dançar no Terreiro
Fecha o corpo desde minino
Manda cumprir seu destino
De ter nascido guerreiro
De nada terá medo não
Dentro seu patuá
A força do revoltar
Fará rivulução
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