TUDO TÃO

Como pés descalços 

Sangrando pelo caminho

Promessas de amores falsos 

Cravejaram seus  espinhos

A carne quer carinhos

Chega de selvageria

Coração tá machucado 

Essa pele áspera já foi macia

Uma flecha atravessada

Com veneno preparada

Acertou o alvo errado 

Tudo, sempre, sempre tão, tão complicado entender

Que fazer,? Que fazer?

O que sobrou dos estilhaços 

Esbagaçados, quase que perto do fim

O que restou de mim

Solicita  teus abracos

Pra no teu colo deitar

E te fazer cafuné 

Na cama levar-te café 

Antes de virares comida

Eis que és tu, minha vida

Vou dizer no seu ouvido 

Já não estou mais dividido 

Tudo que quero é você 

Tudo, sempre, sempre tão, tão complicado entender

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