Nilo Amaro e Seus Cantores de Ébano foi a minha primeira audição dessa música, inda bem menino aquele jogo vocal me impressionava; comi não entendia nada de inglês aprendi a escutar sem a conotação de servidão ideológica que a letra traz, aliás, por ser uma canção espiritual recolhida na oralidade, o textual se apresenta sob diversas versões, mas todas com o tom religioso.
A procura de versões diferentes dessa música me fez descobrir que muitos artistas da música negra americana a registraram, alguns que vim a descobrir nessa pesquisa e isso abriu portas para conhecer trabalhos maravilhosos.
É difícil escolher uma só pra dizer que é a versão preferida mas escolhi essa de Chat Baker pois sua rebeldia pra mergulhar nos precipícios abissais das notas explorando loucamente o infinito delas sem obedecer os limites das claves, coisa de quem jamais esquece da dor. Mas já ouvi com: Louis Armstrong, The Brother Fours, Sam Cooke, Paul Robeson, Magalhães Jackson, The Dixie Hummigbirds, Pastor T.L. Barrett And The Youth For Christ Choir, Golden Gate Quartet, Nat King Coke, Randye Jones, Winton Marsals, Grant Green, Lena Horne, Richie Havens, Sam Cooke, Louis Armstrong e Ella Fitzgerald, Albert Ayler, Lilian Boutté, Andy Hamilton, Ben Webster, Charles Brown, Bayard Hustin e mais umas dezenas de gente
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