O NEGRO ESPIRITUAL (Nobody Knows the Trouble I've Seen)

Marian Anderson fez o primeiro registro dessa música em 1925 e ela fez sucesso imediato pois era SPIRITUALS originária dos tempos da escravização e se tornado popular nis tempos da Guerra de Secessão. cantada pelos negros. Logo em seguida a arte musical negra começou a abrir espaços na chamada música clássica através de artistas como Samuel Coleridge-Taylor , Henry Thacker Burleigh e J. Rosamond Johnson que, em 1917 apresentou os arranjos para voz e piano de "Nobody Knows the Trouble I See" em uma apresentação com seus alunos do New York Music School Settlement for Colored People, instituição que dirigia e foi um farol que serviu de abrigo para artistas negros que de lá disseminaram o que podemos conhecer como a moderna música negra afro-americana.
Nilo Amaro e Seus Cantores de Ébano foi a minha primeira audição dessa música, inda bem menino aquele jogo vocal me impressionava; comi não entendia nada de inglês aprendi a escutar sem a conotação de servidão ideológica que a letra traz, aliás, por ser uma canção espiritual recolhida na oralidade, o textual se apresenta sob diversas versões, mas todas com o tom religioso. 
A procura de versões diferentes dessa música me fez descobrir que muitos artistas da música negra americana a registraram, alguns que vim a descobrir nessa pesquisa e isso abriu portas para conhecer trabalhos maravilhosos. 
É difícil escolher uma só pra dizer que é a versão preferida mas escolhi essa de Chat Baker pois sua rebeldia pra mergulhar nos precipícios abissais das notas explorando loucamente o infinito delas sem obedecer os limites das claves, coisa de quem jamais esquece da dor. Mas já ouvi com: Louis Armstrong, The Brother Fours, Sam Cooke, Paul Robeson, Magalhães Jackson, The Dixie Hummigbirds, Pastor T.L. Barrett And The Youth For Christ Choir, Golden Gate Quartet, Nat King Coke, Randye Jones, Winton Marsals, Grant Green, Lena Horne, Richie Havens, Sam Cooke, Louis Armstrong e Ella Fitzgerald, Albert Ayler, Lilian Boutté, Andy Hamilton, Ben Webster, Charles Brown, Bayard Hustin e mais umas dezenas de gente

Nenhum comentário:

ADEUS JACOBINA

O Vei Jacobina, pseudônimo de Valdemar Ramos Oliveira que faleceu essa semana no sertão da Bahia dend'os 93 anos que ia interar em julho...