Una Payada

É oral e espontânea
Essa cantoria sucedânea
De quem, de certo, não morreu
Improvisada a palavra
Imprime a marca de  quem a  lavra
Que, neste caso, por acaso, sou eu
No traço da lida do dia-dia
Frases conduzem  a melodia
O que algum dia, foi dia de glória
Hoje, na parte ocultada da nossa  história
Esconde a  dor da  melancolia
Devastações   viram pastagens
Animais ruminando dores
Seus donos, quantificam valores
Atores recriam imagens
Cenas de ódio pra morrer de amores
Cessam mensagens
Estão mortas as flores!
Recicladas.  são  placas na estrada
Exibem a logo dos patrocinadores
Passo com a seta mirada
Evito os locais indicados
Sigo  porque tenho asas longas
Fui criado sem muitos cuidados
Sem muitas delongas
Sendo mais um da estirpe dos Bardos
Na payada faço  minhas milongas

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