ACALANTO

A aranha  nunca arranha
Sua cadeia é a própria   teia 
Canarinho afinando seu canto
Me serve de acalanto
Uma borboleta suga o sumo
Pra viajar no seu rumo
De um caminho belo
Brotou um cogumelo 
Na galha do umbuzeiro
Acima do formigueiro
Pois cigarra que não seja
Não estevre, pode ser que nunca esteja
No passo de algum tango
Na mira de um calango 
Lá de cima do lajedo
Nunca tive, nunca terei medo
Nem da abelha e nem do fel
Nem de jagunço ou coronel
Nem do Deus  persa, nem dos hebreus
Meu ponto fraco nos olhos teus

Nenhum comentário:

O GENRO SEM SORTE

 (uma toadinha de Vaquejada lembrando de Kara Véia) Gostaria de chamar de meu sogro Sinobilino  Que me conhece derna de minino Lá da Várzea ...