A GAROTA DO QUINTAL



Com uma flor na orelha esquerda
A garota repousava à sombra,
No quintal, por entre as frutíferas.
Meu pensamento navegava
Balançando com aquela rede.
E pra ela tudo era simples
Tão simples que, de certo, ignora
Que dentre tantos perfumes
Exalando dessa cena
Meus pulmões mais precisavam
Era embriagar-se do seu cheiro
Enquanto descobria o sabor
De todos os seus beijos.

Nenhum comentário:

O GENRO SEM SORTE

 (uma toadinha de Vaquejada lembrando de Kara Véia) Gostaria de chamar de meu sogro Sinobilino  Que me conhece derna de minino Lá da Várzea ...