A CABOCLA DAS ÁGUAS

Mariquinha mandou dizer pra Mariquinha saber

Foi a Cabocla das Águas que vive em Mariquinha

Que Mariquinha não vê

O recado vai para ela mas serve para você

Tanto faz se acredita, duvida ô num crê

Esteje caducano, pessoa feita ou erê

3 dias sem beber água, 3 dias sem dicumê

Tudo tem um motivo, sempre há o porquê

O recado vai para ela mas serve para você

Foi a Cabocla das Águas que vive em Mariquinha

Que Mariquinha não vê

Cabocla das Águas falou:

Traz alfazema! Traz alfazema!

Pra te livrar de problema

Tirar dos espinhos

Perfumar o poema

Abrir os caminhos

Traz alfazema! Traz alfazema!

Isso é catimbó, é catimbó

Batuque antigo, quilombola

No Terreiro de vovó

Bate o Curimá, bate o Curimá

È jongo, é jongo, é jongo!

Moçambique, Angola e Congo

É pra Batucar


TUDO TÃO

Como pés descalços 

Sangrando pelo caminho

Promessas de amores falsos 

Cravejaram seus  espinhos

A carne quer carinhos

Chega de selvageria

Coração tá machucado 

Essa pele áspera já foi macia

Uma flecha atravessada

Com veneno preparada

Acertou o alvo errado 

Tudo, sempre, sempre tão, tão complicado entender

Que fazer,? Que fazer?

O que sobrou dos estilhaços 

Esbagaçados, quase que perto do fim

O que restou de mim

Solicita  teus abracos

Pra no teu colo deitar

E te fazer cafuné 

Na cama levar-te café 

Antes de virares comida

Eis que és tu, minha vida

Vou dizer no seu ouvido 

Já não estou mais dividido 

Tudo que quero é você 

Tudo, sempre, sempre tão, tão complicado entender

O GENRO SEM SORTE

 (uma toadinha de Vaquejada lembrando de Kara Véia) Gostaria de chamar de meu sogro Sinobilino  Que me conhece derna de minino Lá da Várzea ...