BATUQUE DO COBÉ

Você né Silvano
Nem Zé Burquia que dirá Zé Beté
Por mais que faça seu plano
De Brequedeque num chega nos pé
Até que sabe tirar uma chula
Mais tome cuidado, não bula
Com o batuque que vem no Cobé.
Meu avô era Hermínio
Valente cabra-da-peste
Fichado na manutenção da Leste
Deixou prao neto o designio
De levar o samba adiante
Se quiser colher, primeiro que plante
Assunte com muita atenção
Toda certeza no que vai dizer
O verso revela sua intenção
Uma vez dito num vai desfazer
Oi foi lá, oi foi lá
Na vez derradeira, lembrei da primeira
Pra torar essa choradeira
Lajedão da Palmeira
Um dia pretendo voltar.
Pois, foi lá, pois foi lá
Que ficou quem era eu
Um minino que se perdeu
Hoje vivo a procurar
Esperança inda num faleceu
Espero d'agora indiante um dia encontrar .
Diola, diola, diola, diolá
Da terra de onde vim
O corpo já nasce bamba
E tem um ditado que fala
(insansim, sansim, assim)
A criança primeiro samba
Pra só depois caminhar
Insansim, sansim, assim
Oi diola, diola, diola, diolá
Aprendeno uma vez
Posso garantir a vocês
Não vão esquecer como é
A chula corre na veia
O corpo bambeia
Esse Batuque vem do Cobé
Insansim, sansim, ansim

O GENRO SEM SORTE

 (uma toadinha de Vaquejada lembrando de Kara Véia) Gostaria de chamar de meu sogro Sinobilino  Que me conhece derna de minino Lá da Várzea ...