LIRA DOS 17 ANOS
A MATA DE GUARDA-ORVALHOS
JAMAICANA
Ska, ka, ka, caatinga iscá
Ska, ka, ka, caatinga iscá
Arbórea,:arbustiva e herbácea
Ê caatinga, ê mata que seca
Teu nego vai te cantar
As cascas são grossas
pra tempo seco secar
As folhas sempre pequenas
Para ligeiro murchar
As hastes espinhosas pode o vivente furar
Raízes com capacidade
Reter água e acumular
Ska, ka, ka, caatinga iscá
Ska, ka, ka, caatinga iscá
Umbuzeiro, arueira
Pau d'arco, quebra-facão
Umburana, amargoso
Quiabento, quixabeira
Malva, fedegoso
Jitirana, gravatá
Calumbi, cansanção
Jurubeba, mandacaru
Unha-de-gato, embira,
Juá-mirim, jatobá
Barriguda, bastião
Jurubeba, itapicuru
Malva , macambira
Catuaba, jequitibá
Catanha, vilão
Angico, mulungu
Maniçoba, quipá
Arbórea,:arbustiva e herbácea
Ê caatinga, ê mata que seca
Teu nego vai te cantar
As cascas são grossas
pra tempo seco secar
As folhas sempre pequenas
Para ligeiro murchar
As hastes espinhosas pode o vivente furar
Raízes com capacidade
Reter água e acumular
Ska, ka, ka, caatinga iscá
Ska, ka, ka, caatinga iscá
GUEL DE GUNHO
UM DIA DEMA FOI A DIADEMA
Nascido na Paraíba
No sertão da Borborema
Num brejo conhecido
Por nome Gogó da Ema
Não se enrolava na rima
Era só falar o tema
No meio do medo a coragem
Era esse o seu lema
Mas na hora dificultada
Não tem esse que não trema
Era um rapaz pacato
Não gostava de problema
Mas eis que tropeçou
Foi gostar de Iracema
Mulher que quando bebia
Incorporava a Jurema
Era muito complicada
Tal qual um teorema
Quando se viu apertado
Tomou uma medida extrema
Antes de raiar o dia
Dema foi à Diadema
EI, PANDEIRO
Ei, pandeiro
Estou perdido
E perdi o paradeiro
Parei na pista
Apagou o candiero
Estou tão triste
E bebi o dia inteiro
Estou sem sorte
Sem amor e sem dinheiro
Ela jogou água
Onde era um braseiro
O fogo morto só me faz entristecer
Estou com mágoa
Estou com raiva
Por isso vou te bater
No mesmo ritmo a gente vai gemer
Ei, pandeiro
Estou perdido
E perdi o paradeiro
Vou batucando
Pois é o jeito que o poeta tem pra chorar
Estou batendo pra tentar te avisar
É um aviso e você deve saber
Seja porquê ou como for
Só no batuque eu consigo explicar
Por qual motivo, a razão de apanhar
E cada um, com sua mágoa, com sua dor,
A madrugada nos foi feita pra chorar
Dói a pancada machucada por amor
Ei, pandeiro
Estou perdido
E perdi o paradeiro
Parei na pista
Apagou o candiero
Estou tão triste
E bebi o dia inteiro
Estou sem sorte
Sem amor e sem dinheiro
Ela jogou água
Onde era um braseiro
O fogo morto só me faz entristecer
Estou com mágoa
Estou com raiva
Por isso vou te bater
No mesmo ritmo a gente vai gemer
Ei, pandeiro
Estou perdido
E perdi o paradeiro
BISCOITEIRA
VOCÁBULO
Como um paciente
Impaciente espero
Triste, solitário
Porque ainda quero
Que saudades seja uma palavra
Pra fazer parte do seu vocabulário
Da mesma forma que faz parte do meu
Mas, sei não, parece que ela na verdade de mim se esqueceu
Não tenho sono
Faz muito tempo que não consigo dormir
Toda noite o pesadelo de ver ela partir
Vago pelas ruas procurando saber notícias
Miinhas vãs esperanças
Ilusórias, fictícias
As buscas dão em nada
Pelo jeito faz questão
De não mais ser encontrada
É seu jeito de dizer
Que de nós não quer saber
Isso ainda não consigo compreender
Queria entender
Pra esquecer
Acreditar de verdade
E riscar dos meus versos
A palavra saudade
O GENRO SEM SORTE
(uma toadinha de Vaquejada lembrando de Kara Véia) Gostaria de chamar de meu sogro Sinobilino Que me conhece derna de minino Lá da Várzea ...
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